In the wave of revisiting classics with live action versions, Alice in Wonderland reappears from the perspective of Tim Burton. Johnny Depp (who made a great Mad Hatter), Helena Bonham Carter and the curious geometric shapes always present in the director's works could not be missing, even the vibrant and crazy colors of Alice's universe were darkened to give Tim's characteristic dark tone. Now we see an older Alice, but still confused about herself, who returns to Wonderland to save everyone from the evil Red Queen while discovering who she is and what she wants.

With a large cast, the film manages to entertain and amuse while making us reflect, but it weighs a little on the political theme, much more present than in its inspiring work. Released at the height of 3D movies, it is a very visual and challenging movie, great for 3D but with cgi exaggeration, which makes it slightly uncomfortable for those who are not watching with this feature.

**Portguês**

Na onda de revisitar clássicos com versões live actions, ressurge Alice no País das Maravilhas sob a ótica de Tim Burton. Não poderiam faltar Johnny Depp (que fez um ótimo Chapeleiro Maluco), Helena Bonham Carter e as curiosas formas geométricas sempre presentes em obras do diretor, até as cores vibrantes e loucas do universo de Alice foram escurecidas para dar o tom sombrio característico de Tim. Agora vemos uma Alice mais velha, mas ainda confusa sobre si, que retorna ao País das Maravilhas para salvar a todos da malvada Rainha Vermelha enquanto descobre quem é e o que quer.

Com grande elenco o filme consegue entreter e divertir enquanto nos faz refletir porém ele pesa um pouco no tema político, muito mais presente do que em sua obra inspiradora. Lançado no auge dos filmes 3D, ele é um filme bastante visual e desafiador, ótimo para o 3D porém com exageros em cgi, o que torna um ligeiramente desconfortável para quem não está vendo com este recurso.